quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Falando demais

As vezes sinto-me uma criança, imatura, birrenta, falando pelos cotovelos (o que devo e principalmente o que não devo)... e depois me arrependo por falar demais, por confiar demais, por me expor demais, por ser ingênua demais.
Tem certas coisas que pensamos e que devemos levar conosco, que devemos engolir seco, que não devemos repartir com ninguém. As pessoas não compreendem o mundo a partir do meu ponto de vista. As pessoas não são obrigadas a concordar com o que eu penso. As pessoas não têm os mesmos padrões morais que eu. E as pessoas podem reagir da pior forma possível a isso.
Então, por que eu insisto em falar tanto? Por que eu entrego de bandeja tudo o que pode (e provavelmente será) utilizado contra mim? Por que eu preciso me expor tanto? Que porra de necessidade é essa? Por que eu insisto nesse tipo de comportamento mesmo sabendo que me faz mal? Será que mesmo com 28 anos nas costas e cometendo sempre o mesmo erro, eu não sou capaz de aprender as conseqüências disso???
Talvez a saída seja um voto de silêncio... mas no meu caso isso é quase impossível. Ou talvez deva me comportar como uma pessoa qualquer, que não tem quase nada na cabeça, muito menos opinião própria. Acho que é isso que devo fazer. A partir de agora vou falar apenas abobrinhas, coisas fúteis e bobagens cotidianas. Vou parar de expor o que realmente penso e sinto, agora só falarei amenidades. Nada que vá muito além do babado da última festa daquela boate, ou do último paredão do Big Brother, ou ainda sobre a última novidade em dieta e lipo.
Bom dia, futilidade... aí vou eu!

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