quinta-feira, 26 de junho de 2008

I just don't know what to do with myself

Algumas pessoas ainda têm coragem de dizer que não acharam o clip sexy... Uau! Eu adoraria ser "nada sexy" como Kate...


quarta-feira, 25 de junho de 2008

Programação de férias

O universo inteiro sabe que tenho uma (???) compulsão que é planejar, fazer planos para o futuro. É algo que foge completamente de meu controle. Só me sinto bem se tenho na cabeça pelo menos meia dúzia de planos para o futuro. Isso tem um lado bom, afinal é algo que me faz caminhar, progredir, sair do lugar, querer sempre mais, estar em busca das coisas... eu acho tudo isso bem legal. Por outro lado, como toda compulsão, é algo um tanto exaustivo, que me consome muita energia. Quando meus planos não dão certo e tenho que desistir do planejamento anterior e criar alguma nova motivação, aí sim a coisa pega...
Hoje, como era de se esperar, estou fazendo planos, novos planos. Dessa vez algo bem leve. Trata-se da alegre missão: Como aproveitar bem 30 dias de férias sem quase nenhum dinheiro no bolso. Missão difícil, mas já tenho alguns pequenos projetos:

1) Assistir filmes, muitos filmes. Comprei a trilogia das cores do Kieslowski e estou louca pra estreia-la na big tv da minha casa. Amigas serão muito bem vindas. Fora isso, a locadora será minha segunda casa durante as férias.
2) Namorar muito, muito, muito. Afinal isso é de graça e faz um bem danado.
3) Ler todos os livros que estão na fila e que tenho lido em passos de tartaruga. Quero devorá-los porque sei que são todos maravilhosos. Eis minha missão para as férias: Uma breve história do mundo, do Geoffrey Blainey; O evangelho segundo Jesus Cristo, do Saramago; Um antropólogo em Marte, do Oliver Sacks; e A revolução dos bichos, do George Orwell... mal posso esperar.
4) Tomar café com as amigas. Só café, água e pão de queijo. Sem cair na tentação de pedir uma garrafa de vinho e carpaccios. Nada disso. Férias econômicas são assim mesmo.
5) Muito cinema. Apesar desse ser um período não muito bom de cinema, afinal, todos os filmes infantis estreiam neste período. Ainda assim, não dá pra perder a promoção do Bretas e assistir filmes a 4 reais. Tudo de bom!
6) Namorar muito, muito, muito. Isso é tão bom que vale a pena repetir como projeto hehehe.
7) Ok, vou tentar me movimentar durante as férias. Juro que vou tentar.
8) Organizar minhas coisas para a mudança. Meu cafofo merece uma arrumação completa. Separar textos, livros, o que presta e o que merece ser jogado fora. Sei que isto me custará alguns dias de férias, então devo colocar a arrumação como uma missão importante.

Bom, acho que dá pra começar. Em todo caso, dicas econômicas são muito bem vindas. =)

terça-feira, 24 de junho de 2008

Yes, férias!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Sim, estou quase de férias... quase... neste momento estou na sala dos professores, esperando dar o horário da próxima turma. Vou anunciar notas, parabenizar os aprovados, ouvir as lamúrias dos reprovados, amolecer meu coraçãozinho com seus argumentos... e depois disso dizer: Adeus! Foi muito bom trabalhar com vocês. Boas férias!
Minha felicidade beira a euforia. Não sei bem o motivo de tanta felicidade. Eu até gosto do meu trabalho atual, não é a pior coisa do mundo e me proporciona momentos hilários que só são possíveis em sala de aula. Além disso, ser professora faz com que eu possa exercitar minha tendência centralizadora e, às vezes egocêntrica, sem muita culpa. É um trabalho legal... Opa, opa, opa, acho que isso é sintomático. Daqui a pouco estarei falando o quanto adoro aqueles adolescentes terríveis, conversadores e pouco intruídos (é feio chama-los de burros no último dia de aula!)...
Bom, o que importa é que estou aqui, há poucos minutos de encerrar mais uma turma. Oba! Ainda não é a última, mas sem dúvida, já me sinto de férias! :)

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Musica de bom dia!

(e Fernada Takai canta Nara Leão...)

É de manhã
Vem o Sol mas os pingos da chuva que ontem caiu
Ainda estão a brilhar
Ainda estão a dançar
Ao vento alegre que me traz esta canção
Quero ver você
Me dê a mão
Vamos sair por aí
Sem pensar no que foi que sonhei, que chorei, que sofri
Pois a nossa manhã
Já me fez esquecer
Me dê a mão
Vamos sair pra ver o Sol

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Mestre dos Magos

O Mestre dos Magos disse que:

- Eu invento sofrimento. Sou tão viciada nisso que, quando está tudo bem, eu invento um sofrimentozinho que é pra não perder o hábito...

- Eu gosto de que rebaixar. Nada meu presta, nada é bom o suficiente. E quando é realmente bom o suficiente, eu acho que é algo sem a menor importância e nada mais que a obrigação...

- Eu criei em mim a forte crença de que não posso mudar nada, que as coisas são assim e pronto. Por causa disso eu nunca mudo nada, afinal não acredito em mudanças...

O Mestre dos Magos me disse tudo isso. Acho que vou matar o Mestre dos Magos!

terça-feira, 10 de junho de 2008

Ode ao amor romântico

Sou uma romântica, uma romântica incorrigível. Daquelas que adoram quando o homem abre a porta do carro, puxa a cadeira para você sentar e sussura ao ouvido o quanto você está linda essa noite (mesmo estando com aquela calça jeans de sempre). Sou daquelas que se derretem por uma flor, uma caixa de bombons ou um cd com gravações de músicas dos anos 60. Jantar a luz de velas e uma garrafa de um bom vinho fazem com que meu coração sinta uma ternura quase indescritível. Pronto, sou assim. Gosto dessas coisas e ponto... mais do que isso, não tenho a menor vergonha de dizer que gosto sim de ser paparicada e de demonstrações de amor em público. Que se dane o discurso pseudo-intelectualóide-feminista dizendo que romantismo é coisa do passado. Foda-se, eu gosto. E, ao contrário do que as feministas possam pensar, gostar disso não me faz submissa nem inferior a ninguém.
Acho que atualmente estou vivendo uma intensificação de meu lado romântico e talvez isso ajude a explicar por que gostei tanto do filme Sex and the city. Quase todas as críticas que li na internet, na Folha, e em jornais falavam que o quarteto não é mais o mesmo. Que as questões estão profundas demais, que eslas estão se levando a sério demais e até mesmo que o filme é comum. Ok. Críticas lidas (não muito atentamente, confesso) fui assistir ao filme. Pra começar tenho que admitir que sou fã do quarteto e que já deu muitas risadas dos diálogos de Carrie e suas amigas... mas acho que compreendi um pouco o ponto de vista dos críticos.
Quem assiste ao filme pensando naquelas situações inusitadas, nas aventuras sexuais e nos sucessivos rolos vividos pelas personagens vai se decepcionar profundamente. As personagens amadureceram, elas não têm mais 30 anos, elas já chegaram aos 40 (inclusive, Samantha comemora seus 50 anos no filme). Assim, os conflitos são outros, os diálogos mudam um pouco e as personagens tem amores... sim, elas amam e admitem isso. Carrie ama Mr Big e este também a ama. Como personagens, elas continuam espirituosas, engraçadas, lindas e frequentando as melhores lojas e noites de NY... mas os dramas vividos por elas mudam muito (até Samantha muda, pois seu drama está entre o prazer do sexo variado e sempre inventivo, e a relação estável com seu companheiro).
Considerações a parte, adorei o filme, também gostei do novo momento das personagens e não acho nada de errado no fato de a série estar um pouco mais romântica... afinal, eu gosto disso! Por falar em romantismo e em filme, acabo de encontrar na net a cena mais linda do filme Once. Aquela em que os dois cantam a primeira música juntos, na loja de instrumentos, ela ao piano e ele ao violão. Pra quem não assistiu, trata-se de um filme com qualidade musical inquestionável, jovens atores talentosos e cheios de carisma, falando de sentimentos profundos e de amor (e sem a necessidade de nenhuma cena de beijo ou algo nesse sentido). Imperdível...


segunda-feira, 2 de junho de 2008

Tchau, Foca

É uma sensação estranha, as coisas parecem não fazer muito sentido. Sinto apenas um vazio imenso. Não há mais rastros dele no quintal, nem na varanda. Sua vasilha de água já foi retirada, sua cama guardada, seus brinquedos recolhidos. Sobraram alguns pêlos no chão. Esses ainda não foram varridos, afinal já passam das 22 horas e ninguém irá varrer o chão a essa hora. Não houve despedida, nem tempo para um último protesto. Ele foi levado quando eu estava longe, assim não poderia reclamar... mas qual seria minha queixa? Haveria mais algum argumento (a não ser meu próprio egoismo)? Algo mais poderia ser dito para que ele ficasse? Ele sofria. Apesar de não ter o hábito de reclamar, o sofrimento estava estampado em seu rosto. Ele sofria e isso tinha que ser acabado... simples assim.
Se me perguntar o que sinto lhe direi que não sei. Só há um vazio gigantesco, algo que parece que vai me engolir. Nada faz sentido. O que sinto não faz sentido. E às vezes a vida parece também não fazer...