segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Pitty Winehouse???

Maravilhosa!!! Essa é a definição da noite do último sábado, quando fui pela primeira vez ao Porão do Rock, em Brasília. O show do Autoramas foi, como sempre, muito divertido. Dancei da primeira à ultima música. O mesmo aconteceu com o Mundo Livre SA... divertidíssimo. Em seguida veio o show da Pitty (acho que é assim que esse nome sem noção é escrito!) que, devo confessar, foi surpreendente. E fechando a noite, Muse! Quase me emociono ao lembrar daquela multidão cantando a maioria das músicas, a superprodução em termos de qualidade técnica e de efeitos especiais. Um show de "gente grande"... UAU! Delícias de um sábado à noite!
Comentários e o balanço oficial do festival podem ser encontrados facilmente na mídia roqueira e na net... mas algo que possivelmente não será comentado é a impressão que tive ao assistir ao show da Pitty (aliás, que nomezinho infeliz!).
Sempre tive uma posição muito crítica em relação a essa cantora. Esse nome desde sempre me pareceu adolescente demais, as letras de suas músicas idem. Quem não se lembra do refrão: "quem não tem teto de vidro que atire a primeira pedraaaaa aaaaa, quem não tem teto de vidro que atire a primeira pedraaaaa aaaaa". Socorro!!! Tudo isso sempre contou muito contra ela. Então, como era de se esperar, no momento do show da Pitty (argh!) me posicionei em um canto da platéia, pronta para falar mal da moçoila que iria cantar. De início, me surpreendi com a quantidade de fãs da cantora. O espaço em frente ao palco lotou de uma forma que não tinha acontecido nos outros shows (antes do Muse, é claro!). Visto isso me entra uma mulher, e não uma fedelha, vestida com um visual totalmente diferente do visu adolescente rebelde que eu esperava... Sua vestimenta me surpreende e, em seguida, ela começa a cantar uma música muito boa (infelizmente o alto teor alcoolico não me permite lembrar qual era) com uma voz potente e firme. Durante alguns segundos comentava entre os amigos: ela me lembra alguém, ela está parecendo alguém, o que está acontecendo... até que alguém grita: ela está parecendo a Amy Winehouse! Bingo! Isso mesmo: roupinhas, postura, gestos mais femininos e beeeeemmmm menos adolescente rebelde.
Devo dizer que o saldo do show dela foi positivo. Tirando algumas músicas horrorosas que ainda fazem parte da carreira musical da moça, ela está sabendo se desvencilhar um pouco da imagem adolescente. Fez vários covers e versões surpreendentes (incluindo uma música do Chico Buarque em versão hard rock), e o repertório foi quase totalmente bom. Acho que está nascendo uma nova Pitty (?!?!) que, com excessão do nome, é bem melhor que a versão anterior. Uma Amy Winehouse tupiniquim... cada país tem a Amy que merece!
















Qualquer semelhança não é mera coincidência...

Um comentário:

Marcela disse...

E não é que eu ligo a tv na Mtv depois de ler o seu post e vejo a Pitty, entrevistando os caras do Muse?!?!
Rsrsrsr
Beijos
Marcela