Ontem, na comemoração de pré-natal entre os amigos, tive uma experiência curiosa: leram minha mão! Em qualquer situação, para mim, isso seria algo muito banal e sem importância alguma, uma brincadeira de criança. Mas ontem não foi bem assim. Devo confessar: meu ceticismo sofreu um leve abalo. Leve, devo frizar mais uma vez... mas já é alguma coisa. Ontem escutei coisas sobre meu futuro, em geral, coisas positivas ligadas à minha vida profissional, pessoal e familiar. Também escutei sobre espíritos que rondam as pessoas e que podem atrapalhar a vida dos que são mais sensíveis... mas nada que pudesse alterar minha forma de ver essas coisas. Contudo, um ponto me chamou muito a atenção: lendo minha mão, Diva disse que sou uma pessoa muito sonhadora, que sonho acordada e dormindo, sonho sempre com o futuro e que isto pode me atrapalhar. Essa foi a parte mais interessante uma vez que me queixei (acho que pela primeira vez na vida) de forma muito intensa dos meus sonhos e planos para o futuro, falando inclusive de como eles me atrapalhavam ser feliz. O excesso de sonhos e planos futuros faz com que eu empreenda uma busca constante, incansável, de algo que sempre vejo como muito distante. Frequentemente essa busca me faz não viver plenamente o presente, pois todos os meus focos ficam no futuro. Os planos me movem sim, mas hoje, neste exato momento, me tornam infeliz.
Confesso que fiquei bastante impressionada, afinal, a Diva é daquelas amigas de longas datas, mas que nos últimos anos tem contato comigo apenas em situações sociais, que envolvem muito alcool, risada e conversa fútil. Jamais expus nada disso a ela, nunca. Em todo caso, acho que ontem algo legal aconteceu: meu ceticismo radical e cruel sofreu um leve espasmo. Ainda não posso prever se isso abalará sua sólida estrutura (gostaria muito disso!), provavelmente não, mas devo admitir que foi muito positivo ficar em dúvida sobre em que acreditar.
domingo, 17 de dezembro de 2006
quinta-feira, 14 de dezembro de 2006
O sonho
Há alguns dias tive um sonho muito estranho e certamente bastante significativo. Imagens deste sonho têm me perseguido diariamente com uma clareza assustadora. Enfim, eis meu sonho:
Estava em um churrasco, cercada de pessoas conhecidas mas que não eram muito próximas. Penso que talvez fosse um churrasco de alguns alunos, mas não estou certa disso. Nesse churrasco aconteceu uma briga e uma das pessoas pegou uma arma e atirou. O tiro acidentalmente acertou-me no peito, bem no centro, na altura do coração. Contudo, nada de grave me aconteceu. A bala era "ruim" e não conseguiu perfurar o osso, apenas furou minha pele e ficou encravada no osso, sem atinguir nenhum órgão vital. Eu continuei lúcida e tranquila, apenas pedi licença às pessoas dizendo que precisava ir a um hospital. As pessoas não se incomodaram muito e continuaram a animada festa. Alguém me deu carona, iria me levar até alguém da minha família para que então eu fosse para o hospital. Ao encontrar as pessoas da minha família, também nada foi imediato. Pegamos um grande congestionamento na avenida Araguaia, lá estava acontecendo um desfile de carnaval (em pleno dezembro!), depois ainda tivemos que ir até o campus da UFG resolver algumas coisas do meu pai, e ainda passei por uma reunião de professores de uma das faculdades onde trabalho. Enfim, não conseguia chegar até um hospital pra tratar daquela ferida, sempre alguma atividade, algum compromisso (meu ou dos outros) me impedia. O que mais me chamou a atenção porém não foi isso, mas sim a imagem da bala encrustada do meu peito. O tempo todo eu olhava para aquela ferida aberta e a bala funcionava como uma espécie de rolha, tapando o sangue que tentava escorrer. Em alguns momentos eu tentei remover a bala com as mãos, mas toda vez que fazia isso o sangue começava a brotar e tudo que estava dentro ameaçava sair, escorrer em grande intensidade. O sonho não tem um fim, eu acordei antes disso... mas a imagem dessa ferida não me sai da cabeça, assim como as primeiras leituras que faço dela. E tem gente que ainda não acredita no inconsciente...
Estava em um churrasco, cercada de pessoas conhecidas mas que não eram muito próximas. Penso que talvez fosse um churrasco de alguns alunos, mas não estou certa disso. Nesse churrasco aconteceu uma briga e uma das pessoas pegou uma arma e atirou. O tiro acidentalmente acertou-me no peito, bem no centro, na altura do coração. Contudo, nada de grave me aconteceu. A bala era "ruim" e não conseguiu perfurar o osso, apenas furou minha pele e ficou encravada no osso, sem atinguir nenhum órgão vital. Eu continuei lúcida e tranquila, apenas pedi licença às pessoas dizendo que precisava ir a um hospital. As pessoas não se incomodaram muito e continuaram a animada festa. Alguém me deu carona, iria me levar até alguém da minha família para que então eu fosse para o hospital. Ao encontrar as pessoas da minha família, também nada foi imediato. Pegamos um grande congestionamento na avenida Araguaia, lá estava acontecendo um desfile de carnaval (em pleno dezembro!), depois ainda tivemos que ir até o campus da UFG resolver algumas coisas do meu pai, e ainda passei por uma reunião de professores de uma das faculdades onde trabalho. Enfim, não conseguia chegar até um hospital pra tratar daquela ferida, sempre alguma atividade, algum compromisso (meu ou dos outros) me impedia. O que mais me chamou a atenção porém não foi isso, mas sim a imagem da bala encrustada do meu peito. O tempo todo eu olhava para aquela ferida aberta e a bala funcionava como uma espécie de rolha, tapando o sangue que tentava escorrer. Em alguns momentos eu tentei remover a bala com as mãos, mas toda vez que fazia isso o sangue começava a brotar e tudo que estava dentro ameaçava sair, escorrer em grande intensidade. O sonho não tem um fim, eu acordei antes disso... mas a imagem dessa ferida não me sai da cabeça, assim como as primeiras leituras que faço dela. E tem gente que ainda não acredita no inconsciente...
quarta-feira, 13 de dezembro de 2006
Sobre a inveja... ou sobre a humanidade
Não há sentimento pior que a inveja
Nada corroi mais por dentro
Nada machuca tanto
E, neste momento, sinto inveja de uma fedelha de 20 e poucos anos...
Eu sou HUMANA!
Nada corroi mais por dentro
Nada machuca tanto
E, neste momento, sinto inveja de uma fedelha de 20 e poucos anos...
Eu sou HUMANA!
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