Nem sempre é fácil desvendar a origem dos ataques ou compreender com clareza o funcionamento das armas que me atingem. No auge da batalha as coisas ficam confusas e qualquer novo acontecimento levanta uma nuvem de poeira que encobre todo o conflito. Visualizar detalhes dessa luta inglória depende de um pouco de feeling, um quê de intuição que vai além da simples intuição. Depende de juntar cacos e pequenos indícios da história que se desenha.
Hoje sei que meu inimigo mais cruel está longe de ser a falta de grana, o excesso de trabalho, a tentação dos doces, o tédio e o pecado da preguiça ou a inveja de alguns "amigos". Meu inimigo "mor" mora dentro de mim e manifesta-se em pequenos detalhes, em sonhos interrompidos, em sensações de mal estar e em pensamentos acusatórios. Meu grande inimigo não conhece limites e não respeita acordos tácitos, ele simplesmente impõe a vontade que lhe é sua, usando pra isso requintes de crueldade.
Sua arma preferida - o sentimento de culpa - possui um poder devastador e precisa apenas de um pequeno deslize para que seja ativado... Um brinde ao meu superego &*%$@#* e minha batalha diária para calá-lo.
Ops, olha ele atuando outra vez... Again: Um brinde ao meu superego DESGRAÇADO e FILHO DA PUTA que torna minha vida uma batalha diária para calá-lo, cegá-lo e, quem me dera, eliminá-lo quase totalmente.
Um comentário:
Boa sorte amiga... eu também travo uma luta diária contra meus fantasmas, e como é difícil! São com certeza meus piores inimigos, nunca morrem...
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