Saiu o resultado. Eu não passei. Não foi dessa vez.
Agora é hora de varrer os 354.212 planos que fiz para debaixo do tapete. Nada de apartamento, nada de filhote de cachoro, nada de comidinha light e saudável na geladeira, nada de silêncio, nada de liberdade. Não será dessa vez. Sorry, estou triste mesmo. Na verdade, um pouco menos triste do que pareço (eu sou uma eterna dramática, esqueceu?) e um pouco mais vazia que de costume...
Como sou uma viciada em planos para o futuro, ontem mesmo estava traçando o plano B, o que iria fazer agora, que rumo tomaria, futuras despesas e novas possibilidades. Se eu tenho um vício, tenho certeza que é este: fazer planos! Não consigo viver sem ter um objetivo a perseguir, não consigo caminhar se não tiver uma direção determinada. Preciso de projetos, quero novos planos...
Posso começar a escrever um livro, afinal, tenho tanta história pra contar... aliás, aquela pós graduação em cinema sempre foi meu sonho, as matrículas estão abertas... além disso, existe a possibilidade da clínica, atendimento de crianças, talvez a hora seja agora... concursos públicos sempre estão surgindo... novas áreas de atuação...
Socorro! Alguém pode me ensinar a parar e apenas respeitar meu momento?
sexta-feira, 28 de março de 2008
quinta-feira, 20 de março de 2008
Cartola, sempre Cartola
Depois de quase um um mês sem escrever, há tanta coisa a ser dita, tanta coisa apertando o peito, tanta fantasia passando pela cabeça, tanta música tocando o coração...
Nesse exato momento Cartola canta uma celebração à vida, à felicidade e às coisas simples. Cada verso toda fundo, o pezinho vai marcando discretamente o ritmo e um sorriso de canto de boca se desenha... "alvorada lá no morro, que beleza! ninguém chora, não há tristeza, ninguém sente dissabor... o sol colorindo, é tão lindo! é tão lindoooooo..."
Ao mesmo tempo, uma britadeira na construção próxima à minha casa faz questão de mostrar ao mundo sua existência. Ela grita, quase berra. Cada pancada faz o chão tremer e as janelas vibrarem. Isso! Grite, berre! Mostre pra todo mundo que a vida real é assim, que a vida real não tem tempo para canções tentimentalóides.
E Cartola persiste timidamente tocando meu coração...
Nesse exato momento Cartola canta uma celebração à vida, à felicidade e às coisas simples. Cada verso toda fundo, o pezinho vai marcando discretamente o ritmo e um sorriso de canto de boca se desenha... "alvorada lá no morro, que beleza! ninguém chora, não há tristeza, ninguém sente dissabor... o sol colorindo, é tão lindo! é tão lindoooooo..."
Ao mesmo tempo, uma britadeira na construção próxima à minha casa faz questão de mostrar ao mundo sua existência. Ela grita, quase berra. Cada pancada faz o chão tremer e as janelas vibrarem. Isso! Grite, berre! Mostre pra todo mundo que a vida real é assim, que a vida real não tem tempo para canções tentimentalóides.
E Cartola persiste timidamente tocando meu coração...
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